Uma das tarefas mais complicadas neste ramo, é pensar que preços deveremos aplicar em relação ao nosso alojamento. O início da hotelaria marca definições que ainda hoje são aplicadas à grande maioria dos alojamentos, uma visão simplista de “preço VS ocupação diária”, ou então “preço VS procura e oferta”.
A gestão de preços ou “revenue management”, ensina-nos a pensar que o valor monetário, anda também diretamente ligado a inúmeros outros fatores. Tais como, o valor da marca, o segmento para a qual está direcionada, os atributos da unidade e até mesmo a percepção do cliente em relação à unidade de alojamento.
Uma boa estratégia de preço deve ser desenvolvida em conjunto com departamento de vendas, marketing e até mesmo o de operações. A definição de preço é uma variável à qual estes departamentos têm fatores importantes a partilhar para que consigamos corresponder àquilo que pretendemos cobrar, não caindo então numa desvalorização quando o cliente comprar e vier usufruir da sua estadia. Isso torna qualquer preço demasiado alto para perdermos. O preço tem um papel determinante no posicionamento e estratégia que se pretende que o hotel/marca tenha, nesse sentido deve acompanhar o serviço que se presta aos hóspedes que recebemos. Outro aspecto a ter em conta, poderá ser a duração das estadias, ao contrário da simples métrica de procura vs oferta. Este tipo de gestão, permite também criar uma atratividade a outro tipo de clientes que normalmente não faria reserva.
Por último, neste complexo conjunto de definições, podemos ainda ter em conta serviços extra que o cliente vá usufruir, como receita de F&B, SPA ou mesmo atividades/experiências.